Um homem chega a um prédio para ser zelador. Mas não há lógica no que deve ser consertado. Não há mecanismos a não ser o do absurdo. Então os vizinhos mencionam uma bomba d’água, uma peça que falta, é o coração do prédio enguiçado. A busca leva a figuras implausíveis, personagens insólitos que moram ao nosso lado, em passagens secretas do concreto urbano. Porém algo no relato ainda não se alinha à realidade. Quem é que narra esse mundo retorto? Quem mais neste mundo se prestaria a contar histórias fantásticas? Não seria um disparate pensar que o humor é a chave para o desvendamento da trama.
Literatura Brasileira