Confissões de Agostinho

Confissões de Agostinho é uma das obras mais lidas da literatura universal. Durante a vida de seu autor, o livro já era um sucesso de público até hoje encontra leitores que podem extrair dele estímulo para compreender a existência humana. Poucos testemunhos da cultura ocidental tiveram semelhantes efeitos para além dos tempos e ligaram as épocas umas às outras.

Um grande número de filósofos, teólogos, filólogos, e historiadores há séculos tem tentado interpretar confissões. Quase nenhum trabalho monográfico se dedicou, porém , às Confissões como um todo. O presente tratado preenche essa lacuna, desenvolvendo uma perspectiva que põe no campo de visão os temas mais importantes de Confissões e também torna visível a coesão do todo. Para o autor, a coesão do livro baseia-se no tema da felicidade do ser humano. A partir de questões obre uma vida dotada de sentido em que consiste esse felicidade? Qual é o sumo bem que o homem deve possuir para ser feliz? O que o homem deve fazer para obter esse bem? -, Agostinho passa de maneira lógica a problema antropológico e metafísico fundamentais: Qual é a condito humano em virtude da qual uma busca pela felicidade é necessária? Como o ser homem caiu em seu atual estado de infelicidade? Que impulso o faz empenhar-se pela felicidade antes de qualquer outra coisa? Até que ponto as condições da existência atual permitem uma vida feliz? Que forma de existência corresponde à vida plena?

Trata-se da própria biografia de Agostinho, para dar ao leitor o exemplo de um homem que estava inicialmente enredado na infelicidade, mas depois, por uma terapia bem-sucedida, se desfez de seus vícios e, por fim, voltou-se para uma orientação por Deus como sumo bem e perfeição na eternidade. Interpretado o exemplo de sua própria vida, Agostinho faz reflexões sempre mais profundas e abrangentes, que investigam as condições da natureza humanas em geral e levam em conta a origem da vida, como também sua perfeição.