Este livro é a tese que Joaquim Manoel de Macedo defendeu na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1844, tem a natureza dos textos inaugurais: entre os pioneiros na psiquiatria no Brasil, é ainda o primeiro entre nós a abordar o tema da nostalgia. O autor não só reconstitui extensamente as representações da "saudade da pátria", há muito presentes na literatura ocidental e então em voga na literatura médica, como também esta interessado em escrever um trabalho que seja útil ao país, buscando soluções para o problema da nostalgia dos escravos, mas sempre tendo em vista os interesses dos escravistas. Esse conjunto singular de ingredientes é o que torna o trabalho valioso e atual para historiadores de diversas áreas e estudiosos da cultura e do imaginário em nosso país.