Em que medida as determinações do que se passa com a criança dizem respeito à singularidade de sua posição como sujeito e em que medida elas são uma resposta ao que se passa na estrutura familiar? Nesta segunda edição revisada de Constituição do sujeito e estrutura familiar, a autora percorre as teoria de Freud e Lacan sobre o complexo de Édipo procurando respostas para essa pergunta, tão frequentemente levantada pelos psicanalistas de crianças. Considerar as determinações do lado da estrutura familiar, implica desconsiderar o sujeito e sua resposta singular a essa estrutura? As teorias de Freud e Lacan sobre o complexo de Édipo parecem indicar que não. Mas então como considerar essas determinações no contexto da clínica psicanalítica com crianças?