Em seu aniversário de 99 anos, Ester Navip lê uma matéria de jornal que afirma que ela foi uma grande escritora. O uso do verbo no passado, causa-lhe enorme indignação por nunca ter deixado de sentir-se fervilhante de ideias e de produzir textos novos. Não fosse pelo contrato que a impede de publicar por outras editoras, o público não pensaria que ela está sem escrever há 33 anos. Na verdade, o que menos lhe importa nesta altura da vida é o reconhecimento de seu nome, o que ela realmente quer é que seus textos inéditos sejam lidos. E se ela apresentasse seus originais sob um pseudônimo, será que seus livros teriam uma chance de publicação? Isso é o que ela, Eva Pin e Joana descobrirão.
Romance