Daniel escreve o livro Contos indígenas brasileiros, em que organiza mitos de povos distintos, para mostrar suas diferentes crenças e tradições. Esses mitos foram selecionados a partir de critérios lingüísticos, sendo dois deles do tronco Tupi, o mito Munduruku e o Guarani; dois do tronco Macro-Jê, o Kaigang e o Karajá, e quatro outros de famílias lingüísticas isoladas: o Nambikwara, da família Nanambikwara; o Terena, da família Aruak; o Tukano, de família própria, e o Taulipang, da família Karib. São oito povos — oito mitos, nos quais a figura do velho sábio aparece como o transmissor da história pelo uso da palavra.