No alto da torre branca, ao armado cavaleiro montado somente seu coração soava. Nada conseguia ser, naqueles instantes,mais alto e penetrante do que o grave retumbar de seu coração estranhamente calmo naqueles momentos considerados finais. Nem mesmo a voz encorajadora do Rei, nem os sons dos vinte e cinco urrando de armas em punho, nem as batidas do aríete inimigo na grande porta vermelha da sala do trono, contida por escoras improvisadas e homens; nada o atrapalhava; em sua mente somente seu coração soava, ritmado e grave, calmo e único.
Ficção