Ao apontar, na História do Brasil, a história específica da programação criminalizante, a autora demonstra como a política criminal do neoliberalismo atualiza a barbárie, impedindo rupturas com o passado escravocrata. Na esteira da criminologia crítica, ela ainda demonstra a especificidade da questão criminal brasileira e o sistema penal como produtor e reprodutor de nossas violentas relações sociais.