A correspondência de João Cabral de Melo Neto com Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade durante as décadas de 1940 e 1950 registra não apenas uma amizade literária, documentada igualmente em dedicatórias mútuas e em muitos diálogos entre poemas, mas o processo de autoconscientização e formação de traços característicos da escrita poética cabralina, assim como as transformações por que passaram as trajetórias intelectuais dos dois poetas mais velhos nesse período.
Literatura Brasileira