Em "Cotidiano em Verso" a autora registra 28 histórias do cotidiano em forma de poesia. Escreve sobre os seres humanos, suas escolhas racionais ou absurdas, suas manias hilárias e suas mais tristes decepções. O desejo por coisas de "Última Geração", a razão por trás de "Ditados Impopulares" e a origem da “Muralha” construída nos semblantes amargurados.
Venha viver um cotidiano em verso, o inverso do que poderia ser. Como gotas de mel que mudam o gosto de um amargo remédio, as rimas de Mel Gonzaga transformarão sua rotina.
TRECHOS DE ALGUNS POEMAS:
"No dia do teu nascimento
Para que guardes cada momento
Receberás uma tela em branco
Pincéis de vários tamanhos
E potes de tintas coloridas
Bem vindo à vida...." (Tela em Branco)
"...Na ponte sobre o rio
O trem era tão bonito
E tão assassino também." (O Trem)
"...Se às três e tanto
Você se lembrar de ir ao banco
Tire do bolso sua chave
Para que a porta giratória não trave..." (Bom Dia)
"...Dividir o lixo com rato
E cuidar de cachorro vira-lata
É melhor que comer do prato
De milionário magnata..." (Embaixo da Ponte)
"...Ele chega armado no morro
Se diz amigo dos amigos
O grande herói deste povo
Tem cara de bandido..." (Venha a nós)
"...Ela olhava ainda o presente
Voltou o garçom, sorridente
E deixou em cima da mesa
A mais cara bebida francesa..." (Presente)
"...Todos os humanos fabricados
Nos últimos quarenta anos
Compareçam à maternidade
Para troca de engrenagem..." (Por Enquanto)
Opinião de leitores das poesias de Mel Gonzaga no site Recanto das Letras:
"Poesia delicada, versos maravilhosos." Télio
"Verdadeiramente reflexiva tua poesia." Moacir
"Muito sensível... e a sensibilidade é um aspecto fundamental para qualquer poeta."
Mailson
"Poesia com uma inspiração fantástica!" Lucio
"Lindo demais de se ler, pensar e entender." Paulo
"Nota mil." Cida
"Deixa a poesia brotar do solo de sua existência." Alex