Em primeiro lugar, antes de dar início ao meu relato, peço a você leitor, que procure manter a mente aberta, pois o que vou narrar aqui é absolutamente verdadeiro, pelo menos sob o meu ponto de vista (o que a mim me basta). Em segundo lugar, quero dizer que se você permanece a ler o que estou expondo, certamente alguma razão deve existir ( já leu a Profecia Celestina? ). Se essa causa existe, é interessante procurar descobri-la, seja intuitiva ou racionalmente, não interessa a forma pela qual você o faça. E, em último lugar, mas não menos importante, se por acaso o leitor for algum psicanalista ou psicoterapeuta, por favor escolha: ou avalie o meu trabalho sob um ponto de vista sistêmico, tentando desvendar as mensagens subliminares, ou então não se dê o trabalho de traçar meu perfil psicológico, pois o meu relato certamente deverá sugerir alguém com tendências a Bipolaridade e a surtos psicóticos, alguém em busca de pseudocontato através da escrita e da verbalização, evitando o contato real consigo mesmo e com o outro, e procurando delinear uma espécie de alter ego projetado através de sofismas sarcásticos. Em outras palavras, doutor, faça-me um favor (com todo o carinho e respeito que tenho pela sua profissão) : não seja doutor, seja apenas um leitor desprendido, livre de teorias absolutistas, conclusivas e encerradas em si mesmas. Bem, depois de tanto desviar a atenção do tema principal, é hora de voltar para ele, e para isso, nada melhor que descrever um pouco esse processo através de crônicas, onde consigo me expressar melhor.
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