Nesse tempos nebulosos em que escapistas retóricos pregam no uso indiscriminado das drogas, absolutamente cegos às revelações que Manuel Rezende nos oferece, só nos resta mesmo agradecer. Doravante, essa obra merece a condição de "vade mecum", quando se quiser falar necessariamente sobre droga, usuários e família. Acabou-se o mito de levar alguém para um certo lugar de início, quando poderá apanhá-lo de volta, "já bom". O buraco é mais em baixo.
Adolescentes e jovens, pais e mães, poderão entender-se.
Terapeutas compreenderão melhor.
Valeu Manuel!
(Percival de Souza)