Da Amizade

Da Amizade Francisco Bosco


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Da Amizade





O filósofo que nas páginas adiante suave se vai deixando ver (- ei-lo - por toda parte e bem a sua frente), sabe, ao modo somente dele, surgir, na espessura de uma transparência, para o ato de fabrico de o silêncio-amplo, o silêncio-de-um-pensar, o silêncio sentido como mágica e praticamente interminável; o silêncio ecoa, ecoa. Está ecoando. Na inteligência do traço e da pronúncia. Você desfolha o livro por onde a mão sensível queira e sente de súbito o corpo tremer em algum ponto móvel e desconhecido: atinge-se um lugar exato de nossa histórica carne contemporânea e pulsante. Aquiete-se, beba da água que há em toda se diante da arte e das coisas que remetem à sede e ao querer. O filósofo considera ser mais feliz quando falante e mais intenso quando, quieto, põe-se a escriturar; em sua voz (gráfica e labial) instaura-se o esplendor dos fluxos livres. Assim, nasce a límpida letra de seu vulcão ativo. E faz o que aqui é feito: pensa.

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Cyca Noce
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25/11/2011 22:16:21

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