Dando Pinta

Dando Pinta Almir Dias da Silva


Compartilhe


Dando Pinta


Memórias de um homossexual




Um jovem do interior do Rio Grande do Sul, no início da década de 1970, ao se perceber diferente, homossexual, tem uma crise existencial. Tenta o suicídio e convence parte de sua família a transferir-se para a capital do estado, na busca de realizar-se profissionalmente, aproveitar o anonimato para exercer sua individualidade, diminuir sua ansiedade, mas, acima de tudo, fugir do preconceito, muito maior naquela época do que nos dias de hoje. Na cidade grande, conhece e desfruta todos os prazeres que ela pode proporcionar, mas também os riscos e perigos de suas noites e madrugadas. Não se esquece de seus sonhos e se realiza profissionalmente, mas não afetivamente, fato que reforça em sua personalidade a baixa autoestima e, em consequência, um comportamento patológico e autodestrutivo. Transita e convive em todos os ambientes gays (guetos), mas tem sedução pelo baixo mundo e se torna um sobrevivente de todos esses riscos. Vivencia todos os dramas da década de 1980 e a morte de boa parte de seus amigos, mas, apesar de não sair ileso, sobrevive e faz o caminho inverso, voltando para sua terra natal. Nesse retorno, mais uma transformação se dá, e o que parecia tão distante acontece: volta aos bancos acadêmicos e, em 11 anos, conclui duas graduações e uma pós. Os excessos de juventude cobraram o seu preço. Tornou-se dependente de uma cadeira de rodas. Em consequência disso, foi tomado de uma grande fragilidade e vulnerabilidade tanto física como emocional. Há pouco tempo, viveu um momento limite. O que parecia o fim foi a oportunidade para mais uma transformação, e o resultado disso está nestas páginas.

Literatura Brasileira / Não-ficção

Edições (1)

ver mais
Dando Pinta

Similares


Resenhas para Dando Pinta (1)

ver mais
Um dos piores livros que eu ja li
on 24/3/20


Eu inicie a leitura e ja percebi que o autor culpabilizava muito as pessoas, mas nunca a si mesmo. O tempo inteiro do livro o autor coloca a culpa das coisas que acontecem com ele em terceiro. O pai era autoritario, o amigo era abusador emocional, ele nao estava satisfeito com o emprego, etc. Mas ele nunca assume que ele mantinha o amigo, ele deixava o pai ser autoritario e afetar a ele mesmo. Nos adultos temos que trazer para si a culpa e deixar de apontar no outro. Entendo que esse l... leia mais

Estatísticas

Desejam1
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 3.5 / 4
5
ranking 0
0%
4
ranking 50
50%
3
ranking 50
50%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

50%

50%

Ginho
cadastrou em:
18/02/2016 17:48:09