Lucia Maria Velloso de Oliveira revela neste livro grande senso crítico ao avaliar tentativas de formatação do processo descritivo de arquivos pessoais. A autora se lança inicialmente a uma perspectiva diacrônica, que parte do século XIX e chega aos dias atuais, contemplando também, dessa maneira, as normas descritivas de diversos países. Organiza não apenas um panorama em torno dessa complexa questão, mas também abre caminhos de reflexão sobre o lugar ocupado pelos arquivos pessoais e a função importante da pesquisa no engendramento dos trabalhos de um arquivista.