Enquanto ele se dirigia a mim com passos decididos, eu espiei em volta procurando por alguém.
PROCURAR NÃO ERA BEM A PALAVRA.
Eu estava mesmo era me certificando de que estávamos sozinhos.
Ele se aproximou, e sem pedir licença, o seu corpo tocou o meu.
TOCAR, NÃO ERA ESSA, A PALAVRA.
O meu estômago se contorceu e eu perdi o fôlego. O calor do hálito dele atingiu-me e ele naquele momento me ganhou. Um calafrio se espalhou por todo o meu corpo.
Ele se encaixou entre minhas coxas, beijando cada parte de meu corpo e quando eu percebi seu volume ali em baixo, desejei senti-lo dentro de mim.
Em segundos, ele me levou àquela sensação de plenitude e loucura, frenesi e tranquilidade, ao pico máximo de um orgasmo inacreditável.
Eu senti uma enxurrada de prazer.
PRAZER, ESSA ERA EXATAMENTE A PALAVRA.
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