O «Desembarque dos Maniqueus» ilumina surpreendentemente algumas das mais belas estâncias dos «Lusíadas», nosso Livro Sagrado. Camões surge-nos, embora oculto, liberto dos negros véus com que durante séculos procurara, escondê-lo – ora por razões de Estado, ora pela sem razão de uma Fé. Alguém já escreveu ter sido necessário esperar 400 anos por António Telmo para conhecer Camões! O «Desembarque dos Maniqueus» é, presumimos, a primeira obra de interpretação gnóstica do nosso tempo; nela Camões surge-nos como um ser universal. Neste trabalho o autor procurou estabelecer um paralelismo entre a imaginação de Camões e a de Zoroastro, e convida os homens a meditar, reflectir, para que, conhecendo-se, possam ascender aos mundos superiores.
Ensaios / Literatura Estrangeira