"Galactic Effectuator", 1976. Jack Vance não é um desconhecido dos leitores da Colecção Argonauta: foi o autor de O Homem Sem Rosto (The Anome), publicado com o nº 310 - indubitavelmente uma das histórias mais curiosas da Colecção, não só pelo enredo mas também pela mestria com que Vance descreve um mundo diferente, mas humano, e deixa ao leitor mil e uma coisas a pensar, a imaginar...
Jack Vance nasceu em 1920, serviu durante a Segunda Guerra Mundial na marinha mercante dos EUA e teve mil e um empregos, desde operário da construção civil a músico de Jazz. Agora é um dos mais lidos e respeitados autores de FC, tendo publicado cerca de quarenta novelas e setenta e cinco contos, não só na especialidade, mas também nos ramos da fantasia, e do mistério e do horror. É um dos poucos autores que obreve até hoje a Coroa Tripla - o Prémio Hugo por The Dragon Masters, em 1963; o Prémio Nebula, por The Last Castle (1996), e o Prémio Edgar, dos Mystery Writers of America, por The Man in the Cage (1960).
Não é de admirar, portanto, que em Detective Galáctico (Galactic Effectuator) tenham sido reunidas duas novelas que não são só um exemplo de ficção-científica de primeira água, mas também de mistério. Nenhum outro autor, além de Vance, poderia imaginar a figura de Vu Hetzel, o detective galáctico - um homem que, na verdade, é mais que um detective: é um solucionador.
Introdução (é uma transcrição da súmula com excepção do terceiro parágrafo, ligeiramente diferente, que se reproduz abaixo):
Em Detective Galáctico (Galactic Effectuator), reuniram-se duas novelas distintas, ligadas pela figura de Miro Hetzel, um homem que, na verdade, é mais do que um detective, é um solucionador de problemas, de situações delicadas. Não é de surpreender que essas histórias sejam não só exemplos de ficção-cientifica de primeira água, mas também de mistério, de igual qualidade. Nenhum outro autor poderia conseguir uma combinação tão perfeita.
Ficção científica