Este ensaio do jornalista Nivaldo Pereira toma como base o romance histórico "O Continente", de Érico Veríssimo, para levantar a hipótese de que a religião teve um papel reduzido na formação do Rio Grande do Sul, em relação ao resto do Brasil.
Isso repercutiria na estrutura de valores que hoje caracterizam a sociedade gaúcha, da destacada ação política ao tradicionalismo. A intenção do estudo não é traçar um perfil religioso atual do estado, mas discutir, pelo viés do mito fundador, o quanto uma fraca religiosidade teria influenciado na construção de um peculiar jeito de ser gaúcho.