Dialética da secularização

Dialética da secularização Jürgen Habermas
Papa Bento XVI


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Dialética da secularização


Sobre razão e religião




Dois dos pensadores da atualidade que representam mundos intelectuais opostos procuram responder à pergunta pelos fundamentos de uma ordem social baseada na liberdade e na paz. O livro é fruto do histórico encontro promovido pela Academia Católica da Baviera em 2004 entre um dos filósofos mais importantes da atualidade e o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, o atual Papa Bento XVI.

Trata-se de um importante documento que debate a situação espiritual do nosso tempo e abre perspectivas para o futuro. O tema do diálogo gira em torno das ?bases morais pré-políticas de um Estado liberal?. Para Jürgen Habermas, esse último fundamento só pode ser a razão prática de um pensamento secular pós-metafísico; para Ratzinger trata-se da realidade do ser humano como criatura sob a perspectiva de seu criador, uma realidade anterior a qualquer determinação racional por parte da comunidade.

A grande vantagem do presente livro, frente a tratados mais detalhados e volumosos, é aquela de reunir textos densos e pouco extensos. Aqui, o leitor pode confrontar duas formas de argumentação sólidas que se concentram no essencial. Ambos os debatedores chegam a conseqüências semelhantes, mas na fundamentação do comportamento ético e na questão da aceitação do direito explícito, ou no ?húmus das motivações? (Ratzinger), apontam para alternativas divergentes.

É precisamente essa distância que se abre entre as duas teses nitidamente diferenciadas que desafia o leitor a formular e concretizar suas próprias reflexões.

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on 15/2/23


Dois grandes pensadores do século XX discutem se é possível à sociedade atual se sustentar sem a necessidade de uma crença metafísica que lhe ponha ordem, baseando-se apenas no seu direito e seus ideais de democracia e liberalismo seculares. Apesar de abertos, apesar de concordar nos desafios que isso sugere, os dois chegam a conclusões diversas. Habermas declara que sim, a sociedade consegue se sustentar sem crenças religiosas. Decepcionante, porém, é que suas divagações não responde... leia mais

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kaloskagathos
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