"Diário de dias esquecidos" é uma incursão pela mente perturbada e depressiva de Arnaldo, um jovem de dezenove anos, sem perspectiva alguma de vida. Determinado a fazer com que as sessões de terapia tenham resultados, o adolescente decide apostar nos métodos de Dr. Fernandes e passa a documentar em forma de contos, crônicas e poesias tudo aquilo que não consegue dizer, mas gostaria de tirar do peito.
Com críticas ácidas e recorrentes sobre a cidade, as pessoas e principalmente a forma como vivemos, Diário de dias esquecidos representa uma geração sem peso histórico: O adolescente comum de Brasília, que devido a falta de sentido na vida, tenta entender o concreto vivo do planalto central utilizando as drogas e a insistente busca por uma melancolia fabricada como guias.