Em represália a ajuda prestada a Israel, um grupo de terroristas árabes concebe um plano verdadeiramente sinistro e trata de executá-lo. O que pretendem os terroristas é nada menos que fazer voar pelos ares um dos maiores estádios de futebol americano nos Estados Unidos num dia de grande jogo, quando as arquibancadas estivessem superlotadas.
É uma empresa louca e só um louco poderia levá-la a termo. Os terroristas o encontram na pessoa de Michael Lander, ex-piloto da Marinha Americana, cuja estranha psicologia combinada com os sofrimentos por que passou quando foi feito prisioneiro no Vietname, saturou-o de revolta e de ódio. Como piloto do dirigível da televisão que sobrevoa os campos por da transmissão dos grandes jogos, Lander tem condições especiais para cometer essa criminosa loucura que se torna a sua obsessão.
Os guerrilheiras escolheram para assisti-lo e animá-lo a figura de Dahlia Iyad, cuja proficiência erótica se iguala à sua beleza e ao seu fanatismo.
Os preparativos são extensos e tecnicamente perfeitos. Os dois se encontram em alto mar com um navio que lhes leva 500 quilos de explosivos plástico para completar o monstruoso dispositivo por eles criado.
Em luta contra eles, está o Major David Kabakov, do Serviço Secreto de Israel, que sabe que os terroristas estão montando um golpe nos Estados Unidos. Kabakov não tem a menor ideia dos planos ou dos atacantes, mas não recuará diante de qualquer sacrifício ou perigo para descobrir tudo.
Isso dá em resultado um magnífico romance de aventuras, escrito com todo o respeito devido aos detalhes e à verossimilhança e que, diante dos fatos que vêm acontecendo no mundo, é uma triste possibilidade de tragédia e de suspense, transcrita em termos de imaginação.