Em plena Segunda Guerra Mundial, a célebre estilista francesa Coco Chanel foi incumbida de uma missão secreta. Ela deveria usar sua influência entre a elite britânica para arquitetar uma trégua entre alemães e ingleses. A relação entre a dama da alta costura francesa e o nazismo é explicada por meio do seu envolvimento com Hans Günther von Dincklage, apontado como agente da Gestapo, a inteligência nazista. A biografia Dormindo com o Inimigo – A Guerra Secreta de Coco Chanel joga luz sobre o período considerado obscuro da vida da estilista, durante o qual viveu com o amante alemão numa suíte do hotel Ritz, em Paris. Em resposta ao lançamento do livro nos Estados Unidos, a grife Chanel emitiu um comunicado para ressaltar o caráter pacificador da participação da estilista na Segunda Guerra Mundial. Trechos do livro, porém, justificam o antissemitismo de Chanel como uma tentativa de se apoderar dos bens de seus sócios judeus nas vendas do perfume Chanel nº 5.