A filosofia do século XVII, nas suas versões racionalista e empirista, com o corte que fazem entre qualidades primárias e secundárias, não podia ver as cores como problema do pensamento. A natureza pouco misteriosa das cores era perfeitamente analisável no campo da Física ou da Óptica. Já no século XVIII, com Hume, as cores parecem constituir se numa bizarra exceção às leis associativas que constroem o mundo da experiência.
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