Uma tripulação de seis homens faz uma aterragem forçada em Éden, o quarto planeta de outro sol. Deparam-se com um estranho mundo: uma planície deserta. Um tom esverdeado no horizonte. Arbustos que parecem aranhas penduradas. Uma árvore de dois metros que é uma coluna perpendicular tão cinzenta como a pele de um elefante e cuja copa é um estrutura em forma de cálice. Quando tocada, move-se, assobia e recolhe-se para debaixo do solo. Flores que se erguem no ar como um bando de pombos assustados, e sobre as filas de mastros pontiagudos o ar turva-se como que devido a um calor intenso. Num labirinto de edifícios com a forma de plantas há becos sem saída, passagens, tetos abobadados, estátuas gigantes. E por toda a parte imagens de morte. Os seis homens passam por valas comuns, corpos nus e inchados, uma estrutura em forma de colmeia repleta de bolhas de vidro, um esqueleto dentro de cada ovo. As tentativas de comunicação por parte da tripulação com a civilização alienígena levam à violência e a uma morte cruel, a morte de um homem.
Ficção científica