Aborda as mais profundas poesias de uma mulher negra, neuroatípica, amante e afro-religiosa.
Nesse livro podemos visitar e revisitar os mais diversos sentimentos internos e intensos, numa perspectiva também de escrevivência, como já um dia foi dito por Conceição Evaristo sobre a escrita de mulheres negras.
Convida a conhecer a história da autora, Laura Bastos, em meio poético e djavânico, como descrito pela mesma, e os processos "egoístas" de ser, ter e sentir. Primeiro livro escrito, o colocando no mundo em forma de empoderamento.
Foi classificado em 7º lugar na categoria PcD no Prêmio Carolina Maria de Jesus Literatura por Mulheres, do Ministério da Cultura.
"solidão
solitude
ou sozinha
me encontro a cada vez que escrevo uma linha
sobre minha cor
minha pele
e o meu ser
parece que ninguém ousa entender
ao compartilhar tenho essa certeza
ninguém conseguiria
ter a destreza
de driblar o que é ser
discriminada."
Poemas, poesias