Einstein em Berlim

Einstein em Berlim Thomas Levenson


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Einstein em Berlim





No verão de 1913, dois gigantes da ciência moderna viajaram a Zurique com a missão de oferecer o cargo mais prestigioso da vida cientifica européia a um homem que até seis anos antes fora simples funcionário numa repartição de patentes. Albert Einstein aceitou, chegando a Berlim em 1914 para assumir o novo posto. Em dezembro de 1932, partiu da cidade para sempre."Olhe bem para ela", disse ele à mulher, quando se afastaram da casa em que tinham morado."Você nunca mais vai vê-la."

Nesse intervalo, os anos que Einstein passou em Berlim captam num microcosmo a odisséia do século XX.

Foi um século que se iniciou com esperança extraordinárias e chegou a um clímax de calamidades sem precedentes.

Foi um período conturbado, visto através da vida de um homem que foi, ao mesmo tempo, testemunha e arquiteto de seu tempo -- e do nosso tempo. Einstein esteve presente nos acontecimentos que forjariam a jornada desde o começo da Grande Guerra até o clamor da guerra seguinte.

Tudo começa com o iminente cientista já amplamente reconhecido por sua teoria da relatividade especial. Sua vida pessoal já estava tumultuada, com o casamento desmoronando e um caso de amor em andamento. Nos primeiros dois anos de estada em Berlim, ele fez uma das descobertas mais marcantes de todos os tempos: uma nova teoria da gravitação.

Em pouco tempo, transformou-se na primeira celebridade cientifica internacional.

Durante a guerra que detestava, sua carreira progrediu, e ele desempenhou o papel de instrumento de esperança na razão, e, em seguida, tornou-se alvo da loucura e ódio da extrema-direita.

Ao longo desses anos, Berlim é igualmente personagem do livro, com sua espantosa explosão de caminhos revolucionários nas artes plásticas e na arquitetura, na musica, no teatro e na literatura. A vida agitada das ruas dessa época é bem conhecida. Mas Berlim iria se se transformar, com o desastre da depressão e o crescente poder de Hitler, até que, no final de 1932, já não era lugar seguro para Einstein. O antigo herói, agora difamado não apenas como o criminoso autor da "física judaica", mas também como símbolo visível de tudo o que os nazistas odiavam, compreendeu que era hora de partir.

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Kat Munster
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25/02/2010 01:06:00

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