Escrevo para ti este soneto
Para ver se esqueço essa sina
Me arrepender do que prometo
De não falar mais o teu nome
Exaltar teu rosto cálido
Relembrar teu corpo pálido
Sobre o amor: a dor da fome.
Faço questão dessa amargura
E olho sempre os andares
Despejo em ti minha luxúria.
Dentre as ondas dos teus mares
Eu procuro a minha cura
E tua essência em outros ares.
Poemas, poesias