Eles foram para Petrópolis

Eles foram para Petrópolis Ivan Lessa


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Eles foram para Petrópolis


Uma correspondência virtual na virada do século




Na obra 'Eles foram para Petrópolis', os jornalistas Ivan Lessa e Mario Sergio Conti reúnem a correspondência eletrônica que mantiveram publicamente entre os anos 2000 e 2001. O livro é um cruzamento da correspondência clássica com a rapidez da internet.



Extraído de "Digestivo Cultural":

Era o início do novo milênio e os amigos Ivan Lessa e Mario Sergio Conti, missivistas de longa data, foram convidados pelo UOL para trocar uma correspondência pública através da internet. Ainda se acreditava que grandes nomes do jornalismo poderiam atrair muita audiência, e patrocínios, logo a ideia era "replicar" o modelo, de correspondência, com outros autores, se desse certo — mas o projeto durou um ano, apenas. E, agora, quase dez anos depois, é publicado, em livro, pela Companhia das Letras. Além da correspondência oficial, ainda hoje no ar, o volume foi enriquecido com os e-mails, trocados "in private", pelos missivistas, comentando a própria correspondência e outros fatos da vida. Um ato de coragem, na verdade, porque Lessa e Conti não poupam comentários ferinos acerca de empregadores, colegas de trabalho e até amigos. Quanto ao estilo, é uma aula de Ivan Lessa, do começo ao fim, que, apesar do péssimo humor (bastante notório, aliás), tem imaginação de ficcionista e deixa desnorteado mesmo o sóbrio diretor da atualmente impecável Piauí. No fim, o próprio Lessa reconheceria que, fora do Pasquim, nunca tinha tido tamanha liberdade para escrever. Conti tenta se impor pela cultura, e pela capacidade analítica, mas não consegue ser tão divertido, obrigando o leitor, muitas vezes, a pular sua parte da dita correspondência. Diogo Mainardi, num de seus exageros, proclamou, certa vez, que Ivan Lessa era um dos maiores escritores brasileiros vivos. Como em tudo, não dá para levar ao pé da letra, mas Eles foram para Petrópolis, para os cultores da língua, revela-se imperdível — e Luiz Schwarcz vai encontrando maneiras de lançar Ivan Lessa entre capas o máximo possível...


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São gente como a gente
on 1/10/12


Para um recém formado em jornalismo ler outros jornalistas é quase obrigatório. Mas essa foi uma leitura muito diferente. Foi como entrar na vida pessoal dos dois grandes jornalistas (mesmo que editada e limitadamente). O grande deleite, foi descobrir que nossos embasadores dessa obra são pessoas como a gente, como eu e meus amigos, pelo menos na hora de escrever os e-mails. Não quero me comparar com o nível de qualidade literária dos gigantes Ivan Lessa e Mario Sérgio Conti, mas digo ... leia mais

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Bruno T.
cadastrou em:
02/05/2010 21:50:30

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