Obra que, através dos séculos, tem mantido a sua atualidade e permanece interesse, de um lado pelo gênio de seu autor, de outro porque está firmada nos alicerces eternos da alma humana. ELOGIO DA LOUCURA apresenta-nos o mundo como um imenso teatro de fantoches satirizando os costumes da sociedade de seu tempo, condenando com suas críticas os burgueses, os magistrados, e não perdoando mesmo as altas autoridades eclesiásticas, imbuídas do sentimento de seu poder incontestável, e esquecidas da humanidade evangélica que revela os ensinamentos de Cristo.
Erasmo não investe contra as instituições, mas, com a picareta de sua sátira, ferina, vai destruindo as pretensas justificações daqueles que se acomodam nas delícias do mundo. Não o faz, entretanto, como uma atitude literária, mas como a arma do seu desencanto em face de uma sociedade corrupta e venal.
Literatura Estrangeira / Ficção / Filosofia / História Geral / Política / Psicologia / Religião e Espiritualidade / Sociologia / Comunicação / Drama / Ensaios