Com a chegada da Esquadra Pacificadora oriunda do Maranhão e comandada pelo Capitão-Tenente Pedro da Cunha, Belém ficará sitiada e a mercê das naus abarrotadas da infantaria imperial.
No entanto, os rebeldes do presidente cabano Francisco Vinagre, sob o comando de Santis, estarão preparados parra repelir as duras investidas da Armada, dispostos a inflamar as águas barrentas do Guajará com a sangria humana, se necessário.
Cametá será considerada a capital provisória do Grão-Pará, refúgio do presidente eleito Ângelo Custódio e foco da resistência legalista. Por isso, a vila deverá servir de exemplo aos aliados da Coroa de que não se pode desafiar o poderio do exército cabano e sair impune: Cametá tem que ser arrasada.
Artimanhas, traições, pactos sombrios, paciência e vingança se alternam como requisitos imprescindíveis de batalha, em que as alianças mais arrepiantes se concretizam, afinal na guerra todas as cartas são válidas para a conquista da vitória.
Nesta edição, magia, lendas e tradições amazônicas ganham destaque, mesclando-se a uma realidade na qual os atritos dos aços e o odor da pólvora queimada eram os únicos meios de diálogo.
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