Nos últimos anos, os países da América Latina têm (re)visitado suas histórias vinculadas ao passado recente, com ênfase nos episódios relacionados às ditaduras cívico-militares. No Brasil, esse compromisso com a memória tardou a se fortalecer na agenda pública em relação aos demais países vizinhos. No entanto, a luta pela memória, verdade e justiça sempre estiveram presentes, sobretudo no universo das vítimas e de seus familiares. No processo de (re) construção pública dessa memória, se tem destacado um novo sujeito memorial que é a juventude, aqui classificada como a 3ª geração de memória, que não possui qualquer vinculação com os primeiros grupos. Nesse sentido, a investigação busca problematizar como têm ocorrido esses movimentos “em prol da memória” e principalmente uma de suas expressões: os escrachos.
História do Brasil / Política