A Esquizoanálise é um campo transdisciplinar de saberes e práticas que tem como finalidade a potencialização da vida e a expressão da diferença, das multiplicidades e suas dissidências. É um campo singular em desenvolvimento no país, que a cada dia vem atraindo mais estudiosos/as e interessados/as.
Se a Esquizoanálise se aproxima mais de uma Filosofia, esta obra busca operacionalizar sua ‘migração’ ao campo da Psicologia, da intervenção social, dos diversos tipos de experimentações. Seu objetivo é trabalhar questões de método da Esquizoanálise para proporcionar pistas para a clínica, as artes e as instituições. Visa oferecer reflexões para uma clínica-política, com forte inspiração de uma de suas derivações: o Esquizodrama, inventado pelo saudoso Gregorio Baremblitt (1936-2021), e que é expressão de uma original Esquizoanálise latino-americana.
Cada capítulo (platô) procura oferecer elementos conceituais e pragmáticos que inspirem intervenções e procedimentos clínicos e de criação. Eles não precisam ser lidos linearmente, e o/a leitor/a pode iniciar o livro pelo platô de seu interesse.
Esta obra não é apenas dirigida a estudiosas/os da Esquizoanálise, mas também a psicólogas/os, profissionais e pesquisadoras/es das Ciências Humanas e da Saúde que têm curiosidade em conhecer esse novo campo teórico e seus diversos modos de intervenção clínico-política. Mas, um alerta: o conteúdo apresentado aqui deve ser manejado com prudência, audácia e criatividade.
Artes / Política / Psicologia