A Estação de Monterrey é um ensaio sobre viagens de trem, amigos e diálogos de bar, uma bela mulher, morte e destino. Um romance que se passa nas décadas de 60 a 80 do século XX numa pequena cidade no Sul do Brasil. Retrata a trajetória de um ferroviário estudante de Direito, seus ideais políticos, suas viagens, sua relação com os pais e o avô paterno — alfaiate de Valpassos —, seus romances nos cabarés e a filosofia de bar com os amigos. A espreita, um amor platônico, uma paixão nascida quando o ferroviário, pela janela minúscula do trem a vapor, avista uma donzela caminhando próxima à Estação de trem de Monterrey. Sua busca incessante pelo amor da sua vida o leva a aventuras e desventuras, e ao final, quando já se prepara para encarar a velhice e a finitude do corpo, o mistério desse amor arrebatador apresenta um desfecho espetacular e arrasador, ao mesmo tempo em que desnuda o sentido da vida e as experiências que o corpo e a alma vivenciam ao longo da maravilhosa jornada humana em Terra. É um livro espirituoso!
Ficção