J.J. Benítez lançou-se com verdadeira paixão a compor a biografia do genial Júlio Verne desde que, como ele mesmo explica na Introdução, descobriu misteriosas e nada casuais afinidades com o biografado. O resultado é esta obra vibrante e comovida, em que a figura imortal de Verne - tanto o escritor quanto o homem - é retratada de corpo inteiro, sob um spot que tudo expõe e tudo revela, cruamente, mas sempre com ternura e admiração.
Autor de sessenta e quatro admiráveis histórias que o imortalizaram, Verne considerava-se um escritor frustrado. Ambicionava ser mais do que um novelista de histórias fantásticas para adolescentes. Foi um místico apaixonado pelo esoterismo e pelo oculto, o que transparece em suas obras.
Quanto ao homem, foi um atormentado desde a infância até o fim dos seus dias, e uma única alegria teve na vida: seus três iates, com os quais percorreu o Mediterrâneo e boa parte da Europa e da América, a bordo dos quais escreveu algumas de suas Viagens Extraordinárias.
Verne como Benítez, teve três grandes amores: o mar, a música e a liberdade. Essa descoberta levou o biógrafo a planejar um fascinante projeto, sob o título de Novas Viagens Extraordinárias.
O que Verne jamais soube, é que é mais do que um escritor. Um verdadeiro gênio, amado e querido por quantos leram seus livros.
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