Eu, Margô

Eu, Margô Anônimo

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Eu, Margô





Ninguém conheceu a identidade real da autora e personagem destas páginas - exceto, naturalmente a própria Margô, que, com toda certeza, a estas horas, está sepultada e solo polonês. O governo britânico não permitiu que o livro fosse distribuído na Inglaterra. Em virtude da rígida censura soviética, o livro foi contrabandeado da Polônia e apareceu primeiro numa edição francesa. Foi sucesso imediato na França. As traduções se sucederam em espanhol, italiano e grego dentro de pouco tempo toda a Europa tomava conhecimento do livro e o aceitava de boa vontade.

Ele foi editado na Polônia, mas em edições clandestinas. Muitos críticos denominavam o livro de bestial - uma novela de relações sexuais promíscuas, de obscenidades e degradações. Alguns críticos chegaram até o ponto de declarar que a história não é verdadeira, mas fruto da imaginação doentia de algum escritor profissional. Um estudo cuidadoso revelou que existiu em Varsóvia durante a Segunda Grande Guerra um nobre espanhol - velho e manhoso - chamado José e que era leão-de-chácara da casa de tolerância de uma madame conhecida simplesmente como ''Madame''. Muitos acreditam terem descoberto a verdadeira identidade de Margô, mas tudo não passa naturalmente de meras conjeturas. Que está história é uma verdadeira novela de pecado e promiscuidade, não se pode negar.

É a história de Margô, uma moça simples e lúcida que se defronta com a perversão na sua noite de núpcias – ah, na realidade não foi pequeno o choque que aquele mal causou na sua personalidade e no seu caráter! Alguns psiquiatras afirmam que esta perversão – que se lhe apresentou na pessoa do seu marido – foi o verdadeiro motivo que arrastou Margô para a mais baixa e asquerosa prostituição.

Biografia, Autobiografia, Memórias / Drama / Erótico

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Resenhas para Eu, Margô (2)

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Resenha pervertida. Mulheres, não leiam!
on 8/11/11


No livro diz-se que quem o escreveu foi a própria personagem do livro, que agora jaz a sete palmos em solo polonês. Para mim, um golpe de marketing bem dado, mas pensando bem, por que alguém inventaria uma história assim daria esse golpe de marketing e nunca teria seu nome revelado? Vai que a história é real mesmo... Eu o caracterizaria como livro pornográfico, mas isso o colocaria no patamar de O Doce Veneno do Escorpião, então prefiro chamá-lo de romance histórico-pornográfico-autob... leia mais

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Trocam
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bruno
cadastrou em:
03/12/2009 16:42:42
Cioran E.
editou em:
05/06/2019 10:08:56

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