Eu não sou a protetora das coisas frágeis

Eu não sou a protetora das coisas frágeis Íris Ladislau


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Eu não sou a protetora das coisas frágeis





O amor mata e o amor morre e o amor abandona e o amor resgata e o amor se faz tão infalível, mas vulnerável, de proteção carente. Já em adiantados meses de pandemia do coronavírus, vi o amor assumir muitos comportamentos: emergir urgente, ou afundar para sempre; correr em pânico, ou descansar hedonista. A escritora mineira Íris apresentou tudo isso na sua obra, desdobrando o amor em reflexões com uma brutalidade que considerou necessária para se falar do que é frágil – um original irresistível ao catálogo Auroras. Dividido em três partes, o livro trafega por ambiguidades, elevando a paixão carnal e devota a sentidos que chegam à relação com Deus. Na minha visão de leitora, percebi que podia escolher o que queria interpretar, como se certos versos fossem cartas coringa. O eu lírico, coitado, cai de um abismo, escapa da solidão, se vê em armadilhas, encontra o inferno, lamenta, foge. Nada é fácil para ele. Justamente por isso, o visualizei publicado – a dor do coração partido ganha tanta complexidade nessa história em fases, que precisa ser encarada por mais e mais pessoas. O desamor que lute. Nós, que o lemos aqui, estamos prontos para a batalha. [Dani Costa Russo]

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