Racismo. Abuso. Libertação
A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
Maya Angelou foi criada em Stamps, Arkansas. Além das autobiografias que se tornaram best-sellers, que incluem Eu sei por que o pássaro canta na gaiola e The heart of a woman, ela escreveu vários livros de poesia, dentre eles Phenomenal woman, And still I rise, on the pulse of morning e Mother. Maya Angelou faleceu em 2014.
Biografia, Autobiografia, Memórias / Literatura Estrangeira