A quem ainda se pergunta se há tempo para a poesia se vivemos cronometrados pela uniformidade do capital: claro que há. E se por acaso não há, que o criemos. O mundo livre não irá se anunciar sem que saibamos apreciar os detalhes do hoje e do porvir. Que a pulsão de utopia que brota entre as palavras mais cansadas e as mais destemidas dos poemas de Joaquim Bührer agucem nossos sentidos para quando a hora chegar.
Poemas, poesias