Ao retratar a vida de gloriosos rábulas brasileiros, Pedro Paulo Filho coloca o leitor em contato com o que de mais puro, autêntico e romântico existiu na militância da profissão, qual seja, a advocacia exercida como verdadeiro apostolado. O autor revela o advogado como 'aquele que é chamado' para exercer uma atividade decorrente da própria natureza do homem, ligada à satisfação de uma sua necessidade primária, qual seja a de socorrer-se de alguém para, em seu nome, postular e defender os seus interesses e os seus direitos. Em síntese, o advogado como aquele que empresta a sua voz, a sua inteligência e a sua coragem para quem não possui voz e não possui vez.
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