“FILHOS DE DEUS OU FILHOS DE BELIAL?” é um livreto de muitos questionamentos. Tem pergunta no título, questões polêmicas (mesmo não querendo polemizar) e deseja entender a questão do ser humano, em sua essência do bem, ou do mal. Pode o homem ser bom ou mau, independentemente do ambiente onde vive? Pode alguém ter nascido mau?
O autor apresenta diversos personagens da literatura bíblica e observa neles as características boas e más, desfiando sua vivência e ações. Ações que poderiam caracterizá-los como filhos de Deus, ou filhos de Belial – termo bíblico para filhos com tendências claras para a maldade.
No livreto há a proposta de que os filhos de Deus apareçam, ajam e façam desse mundo um lugar melhor. Que se esforcem para minorar os sofrimentos dos mais fracos, que se organizem para o bem (mesmo sabendo que há um outro lado da força). A filiação do bem ou do mal não significa, absolutamente, uma filiação denominacional, religiosa. Ninguém é bom ou mau pela religião que professa. Nem por questões étnicas, de orientação sexual, de gênero ou mesmo de paternidade.
Com sua escrita crítica, ácida e questionadora, Márcio Duran apresenta pontos de difícil entendimento, levantando questionamentos, reflexões e propondo uma rede do bem. Uma rede dos filhos de Deus. Uma rede em benefício de todos, sonhando utopicamente com um mundo melhor, um mundo mais justo e bom. Assim como o Pai é bom.