Um menino muito feio que tinha uma cabeça enorme, um nariz grande, pés e dentes tortos, pernas finas e testa grande sofria com os apelidos que seus colegas inventavam - Cavalinho de Pau, Cara de Morcego, Panqueca. Para evitar chacotas, preferia ficar desenhando sozinho durante o recreio na sala de aula. Na história quase autobiográfica de Fabrício Carpinejar, essa implicância comum entre as crianças é narrada com humor, sem no entanto maquiar a angústia que ela causa. No final, o personagem consegue reagir de modo surpreendente e, sem precisar brigar com ninguém, consegue o respeito dos colegas além da menina mais bonita da escola.