Floripes Negra

Floripes Negra Augusto Baptista


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Floripes Negra (Cena Lusófona)





Floripes Negra diz respeito à representação, na Ilha do Príncipe, de um dos mais antigos e prolixos factos/lenda europeus. Aqui se fala de Carlos Magno, dos seus heróicos Doze Pares de França, do almirante mouro Balão e de sua filha Floripes, princesa turca, casta e “inocente” donzela na versão africana, de seu irmão, o temível guerreiro mouro Ferrabrás. A par com a tradição do Tchilóli, na ilha de São Tomé, o Auto de Floripes assume-se como uma das mais extraordinárias mobilizações culturais populares africanas, no capítulo das artes teatrais e performativas, profundamente enraizadas em São Tomé e Príncipe. Floripes fala-nos de ecos longínquos da mítica Canção de Rolando. Referências medievais em versão tropical, é isso que fala e mostra Augusto Baptista, num exemplar trabalho de pesquisa e reportagem, seguindo os rastos do «maravilhoso carolíngio», desde Trás-os-Montes e Minho até à «ilha passarinho» do pequeno arquipélago africano de São Tomé e Príncipe, passando por “outras” Floripes, uma herança que o tempo e as diásporas tornaram global, das Honduras ao Brasil, da Índia ao México ou a Espanha.

Artes

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Rose Gleize
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19/04/2015 15:49:31