Em FOLHEADOS A SENTIMENTOS, Julia Almeida, no auge dos seus 17 anos, constrói, desconstrói, ri, chora, samba e desentrelaça os seus sentimentos. Não apenas os seus, mas de todos os Eus que possivelmente vivem dentro de si e ao seu redor. Se fez de espelho para descrever e relatar as lamúrias, o café amargo, o sofá rasgado e a lágrima que escorre a face do falso sorriso desengonçado. Folheou sentimentos a fim de torná-los ouro. Se são sentidos, são valiosos. Sentir é valer-se de algo ou alguém. Ou apenas tornar real, tornar valioso. Tornar. Entornar.
Literatura Brasileira