Considerado pessimista quando está sendo apenas lúcido, tido por sombrio quando apenas capta um mundo trágico à sua volta, Kafka é o poeta do homem moderno, da beleza do terrível. O profeta da metamorfose do mundo.
E é historiador, porque autor de uma história mundial da alma. Em sua obra, o terror, o insólito, o inusitado vão direto, sem ruído, ao drama universal do pensamento. Gregor, transformado em inseto, é o próprio estado do Ser: não pode abandonar a existência, porque existir é estar condenado a recair sempre na existência.
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