A Psicanálise, ao modificar radicalmente o estudo do sujeito pela "hipótese do inconsciente" produziu uma teoria inédita do vínculo social e da cultura.
Esta obra de referência neste campo apresenta o balanço da contribuição específica da psicanálise às ciências sociais, desde a etnologia até a psicologia social, da sociologia à ciência do direito, à ciência política e à criminologia, da mitológica à ciência das civilizações, por meio de uma reconstituição viva da gênese e da temática da posição de Freud sobre a cultura.
A obra mostra de maneira direta como o movimento de descoberta (clínica) e de teorização (metapsicológica) ilumina a questão do vínculo social, no seu "avesso inconsciente", pelo "assassinato do pai", e revela todo alcance do operador crítico estrutural do "mal-estar da cultura".