A autora reinterpreta a conquista da América pelos descobridores europeus de um ponto de vista inusitado. Projeta-se no futuro para falar da saga dos colonizadores.
Confesso: de repente, me encontrei perdido nos labirintos projetados por Nélida Piñon em "Fundador". De nada me valeu o fio (anotei características de cada personagem) que fui segurando ao entrar em cada capítulo. Cheio de referências históricas e religiosas, o romance tece uma intricada teia de narrativas passadas em tempos bem distintos, com personagens que carregam nítidas semelhanças entre si, o que evoca cosanguinidade e descendência. Mas se me perdi ao tentar desvendar os enigmas...
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