A pobreza, a solidão e a fome começam a imperar e ninguém parece preocupar-se seriamente. Sem-abrigo vivem nas condições mais abjectas, pior do que muitos animais, enquanto mesmo ao seu lado se vêem os luxos mais supérfluos. As crianças são entregues quase desde o nascimento a cuidados mercenários e são vistas pelos seus progenitores como um fardo enfadonho e um empecilho ao hedonismo.
Face a esta situação, o que é que pode ser feito em defesa das identidades nas sociedades que estão na pós-modernidade? A inacção não é uma opção, mas é necessário um rumo, um plano de batalha para que os esforços não sejam inglórios ou em vão. Este ensaio não tem veleidades de ser um tratado, mas deixa pistas que apontam para os problemas e para alguns dos possíveis caminhos a seguir, nestes tempos conturbados em que vivemos. Resistir é o primeiro passo para vencer!