Quando se sabe que poderiam existir 8.000 espiões na Europa, voltados particularmente para atividades da OTAN, verifica-se, então, a importância da espionagem que deve ser conhecida, como realismo, por todo cidadão brasileiro. Ghelen foi um homem da informação, especialmente nos campos estratégico e político, com seus esperados reflexos nos teatros de operações, onde milhões de homens se debatiam em ferozes batalhas. No contexto deste livro sobre Gehlen emerge a lição de sua inteligência, do conhecimento político que tinha dos homens e das instituições, de sua dedicação ao trabalho e firme convicção ideológica como suportes motivadores de um autêntico gênio da informação.