O texto se constitue numa denúncia das situações de segregação e vulnerabilidade a que eram (em algumas situações continuam sendo) expostas as pessoas surdas, principalmente aquelas de zonas periféricas; muitas vezes confundidas com deficientes mentais e apartadas do convívio escolar e social. O livro denuncia os processos de educação que perpetuam ideias de capacidade educacional mantendo situações de exclusão social. A desigualdade social e, por consequência, a exclusão educacional, nestas circunstâncias acirra-se na exoplicitação da revelação entre o acesso ao conhecimento e as condições econômicas o que levava as pessoas surdas à condição de marginalidade social.